quarta-feira, 5 de outubro de 2011

" A vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro nessa vida"

Através dessa passagem musical de Vinicius de Moraes vamos falar um pouco do poetinha.

Carioca da Gávea, Rio de Janeiro (19/out/1913 - 9/jul/1980). Vinicius de Moraes ficou conhecido como poetinha pelo seu amigo, Tom Jobim. Era apreciador de um bom uísque e cigarro, ingrediente que não podia faltar parar fazer seus sambas e sonetos.

Ao longo de sua vida foi jornalista, poeta, dramaturgo, diplomata e claro, compositor. Desde o começo dos estudos se mostrou atraído pela poesia, estudou na escola Afrânio Peixoto no bairro do Botafogo(RJ) mas teve que se mudar para a Ilha do Governador em 1922 por motivos de doença com sua mãe. Lá estudou no colégio Santo Inácio onde teve seu primeiro contato com a música, compunha para um coral e as vezes fazia peças para o teatro da escola, concluiu o ginásio em 1929 e ingressou na universidade que hoje é chamada de Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) na época, "Faculdade do Catete" lá conheceu alguns nomes importantes, "Otavio Faria, Haroldo e Paulo Tapajós". Graduou-se em Ciências Jurídicas e Sociais em 1933.

Em 1946, assumiu o primeiro posto diplomático como vice-cônsul em Los Angeles. Com a morte do pai, em 1950, Vinicius de Moraes retornou ao Brasil. Nos anos 50', Vinicius atuou no campo diplomático em Paris e em Roma.
Vinicius começou a se tornar prestigiado com sua peça de teatro "Orfeu da Conceição", em 25 de setembro de 1956. Além da diplomacia, do teatro e dos livros, sua carreira musical começou a deslanchar em meados da década de 1950 - época em que conheceu Tom Jobim (um de seus grandes parceiros) -, quando diversas de suas composições foram gravadas por inúmeros artistas. Na década seguinte, Vinicius de Moraes viveu um período áureo na MPB, no qual foram gravadas cerca de 60 composições de sua autoria. Foram firmadas parcerias com compositores como Baden Powell, Carlos Lyra e Francis Hime.

Na noite do dia 8 de julho de 1980 Vinicius alegou cansaço e necessitava de descanso. Na manhã do dia 9 de julho foi encontrado pela camareira com dificuldade de respirar na banheiro. Toquinho e Gilda Mattoso (última esposa do poeta) tentaram socorre-lo mas era tarde, o Brasil tinha perdido a maior figura da boemia, o autor de tantas obras inesquecíveis que marcaram o mundo da música, e até hoje é lembrado quando se fala de samba com qualidade e poesia romântica.

Detalhes da carreira ficará para o próximo post,

Boa noite.

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